Moçambique uma vítima do terror do Al Shabab
Hoje estamos observando que em Moçambique um país que passou pela colonização do mesmo portuguesa que também colonizou o Brasil, que faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa -CPLP, portanto somos irmãos fraternos porém o país africano passa por inúmeras dificuldades, desde que grupos que pregam o terror começou a surgir como grupos armados e a fazer vítimas civis, provocando pelo menos 9158 pessoas refugiadas segundo relatórios da Organização das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA). E entre essas pessoas constam que 45% são de crianças que vão chegando aos distritos de Nangade-Mueda, Montepuez e Pemba de acordo com as últimas atualizações.
Essas informações não tem sido difundidas no Brasil, com a devida atenção de toda a comunidade internacional. E nem mesmo os movimento afro brasileiro, parece que mantem um distanciamento destas questões relativas a esse país africano.
O OCHA salienta que a situação continua frágeis e voláteis e que as pessoas continuam fugindo e buscando abrigos seguros e assistência social e médico. Desde que o chamado Estado Islâmico que confesso não tem nada de islâmico. E são grupos terroristas, patrocinados pelas grandes potencias capitalistas.
Um dia assistindo um debate na Universidade da Uniesp/Ibilce, perguntei ao debatedor porque surgiram nos últimos anos grupos como Boko Haran ou Estado Islâmico, e que são chamados de jihadistas pela imprensa de todo o mundo. O debatedor disse porque eles aparecem nos territórios em que há produtos minerais valiosos para o capital.
Procurei saber mais sobre o Estado Islâmico e descobri que eles são defensores do tipo de governo que fundamenta-se na "Sharia". E seus conceitos foram desenvolvidos por ideólogos modernos como Abu Ala Maudeudi, Ruhollah Komeini ou Sayyid Oulb. E desde 2014 o ex-presidente Barack Obama disse que acabaria com o EI, ou ISIS, como falam. Mas vi numa reportagem do RT que o próprio Estados Unidos da América financiava o Grupo. E a Revista Superinteressante também registrou que o próprio governo de George W Bush criou o ISIS e a criação se deu a partir da invasão do Iraque. Em 2006 reuniu-se vários grupos e proclamaram o Estado Islâmico. E em 2010 Abu Bakr assumiu a liderança do grupo. Esse é o grupo de terror que tens um financiamento de dois milhões de dolares eé o mais rico dos grupos extremistas. E se buscarmos uma radiografia de todos os grandes financistas encontramos ingleses, francês e pessoas de várias potencias do mundo. Assim como pessoas ligadas a imprensa.
Em Pemba a capital de Cabo Delgado há um centro de recepção de refugiados num pavilhão esportivo. É onde trabalhadores humanitários distribuem alimentos aos deslocados além de assistência sanitaristas e serviços médicos.
Jean Larkie afirmou que a situação é um horror absoluto, pois são grupos armados contra pessoas civis desarmados. E que nestes últimos dias fizeram coisas terríveis. E que há milhares de pessoas que fogem pela floresta a procura de lugres seguros. E que há grupos que estão também em Quitumba a quinze quilometro aos sul de Palma.
A imprensa europeia trouxe que grande parte dos jihadistas foram levados da Tânzania e que esse é um país dos mais frágeis do mundo, segundo a Organização For Peace. E que também vivem flagelados pelo terror, assim como hoje Moçambique, Quênia, Uganda e a Republica Democrática do Congo.
Grande parte dos jihadistas no entanto alam a língua portuguesa. Porém entendendo como foi falado um dos debatedores que discutiam as questões sobre a Palestina e que coube a minha pergunta sobre os grupos terroristas. A riqueza de Moçambique é o "rubi e o gás natural"
No jornal português desta sexta feira santa dia 2 de abril consta que o governo de Moçambique retira todo o pessoal do projeto de gás de Cabo Delgado, todos além das empresas que prestavam serviços, local em que se encontra o maior investimento privado do país. E os trabalhadores saíram por via marítima. E o barco com os funcionários chegou a noite em Pemba a duzentos quilómetros local em que um avião com 90 lugares levarão para Afungi
De acordo com a Organização Internacional das Migrações -OIM há hoje estimado um total de 23 mil pessoas refugiadas junto aos projetos tanto em Quitumba e Afungi.
Já o serviço aéreo Humanitário o UNHAS das Nações Unidas não operou nesta sexta feira. Um porta voz do instituto de Gestão de desastre INGD moçambicano admitiu que pode haver um constrangimento operacional nos serviços de transportes e não detalhamento sobre isto. E muitas destas informações retiramos de instrumentos como jornais Expresso, o CNN, RT da Espanha o El País. E talvez nenhuma informações dos jornais brasileiros e nem tampouco, dos grupos de cultura afro ou que trata da cultura africana por aqui.
Quando teço comentários e não gosto do tratamento jihadista como aliás a imprensa registra, é poruq entendo que o jihad é a guerra santa contra um povo hostil segundo os conceitos religiosos e se observarmos no Alcorão 3:108 vejo a recitação "Alá não quer injustiça contra suas criaturas", E temos que respeitar os princípios religiosos de outras pessoas que não sejam cristãs. Assim como ao ler a Carta Africana e Islâmica, vamos observar que não há oposição entre os Artigos I e II da Declaração Universal dos Direitos Humanos e a disposição da Carta Africana dos Direitos dos seres humanos assim como da Declaração Islâmica Universal dos Direitos dos seres humanos. E entretanto há nuances culturais que devem serem observadas, para compreendermos corretamente como civilizações diferentes mas com certos princípios éticos e jurídicos. Outro ponto que destaco é que a Carta Islâmica dos direitos Humanos foi publicada na Divisão de Filosofia da Unesco em Paris e consta que "se o homem contemporâneo aspira a reencontrar a sua identidade, o muçulmano de hoje, que interpreta a sua tradição dentro do contexto contemporâneo. e nele ressurge o apelo do Islã original. E essa não é uma simples afirmação de direitos emanados de um poder constituinte qualificado, mas uma declaração de direitos no sentido em que anuncia direito reconhecido solenemente como existentes. De uma exigência moral. E é uma leitura em oposição ao laicismo que caracteriza a cultura europeia e norte americana que está impregnada a Declaração Universal. A cultura islâmica é extremamente marcada pelo referencial religioso. E precisa ser compreendida dentro da perspectiva enraizada na cultura do islamismo.
E é no contexto desta Declaração que não posso entender esses grupos radicais como grupo religiosos, mas dominados pelo terror. E acho que precisamos ter esse cuidado no trato com os nossos próximo, com o respeito devido. E por isto entendo que o IS é exatamente como indica o Revista Irã Contemporâneo na radiografia dos criadores do IS está o nome de Jefrey Fellmon ex embaixador dos Estados Unidos no Líbano além do príncipes Bandan Bin Sulton, chefe das forças especiais sauditas além de pessoas dos serviços secretos turcos, britânicos e franceses. E a luta são petróleo gás, rubi e usam armas israelense e ideias para desestabilizar países africanos que tens uma questão econômica em desenvolvimento o que fica muito mais frágeis para os grandes capitalistas abocanhar suas riqueza.
Enquanto isto é preciso que todo o esforço da Organização das Nações Unidas para garantir que ninguém mais possa sofrer com ações como a decapitação feita num campo de futebol ou outros tipos de violência. E que o Estado possa de fato solicitar ajuda internacional, e ser capaz de parar pois o Al Shabab que é um grupo ligado ao Is, e que já esteve causando muitos transtornos no continente africano. E que a Paz e a tranquilidade possa voltar naquele país.
Manoel Messias Pereira
professor de história
São José do Rio Preto -SP. Brasil
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